Que há de certo e errado
Entre as coisas da vida?
Que há de eterno num ser
Se tudo tende a falecer?
Olhe nos meus olhos,
Conte com sinceridade
Três coisas boas que fiz;
Três coisas proveitosas que falei.
Diga com sincera opinião
E por três vezes
Estará operando um milagre;
E será canonizado
Por ajudar um imbecil,
Um falsário moribundo
A não encarar uma triste realidade.
Que há de errado
Entre certas coisas da vida?
Que há de morto
Numa eternidade que não falha?
Olhando seus olhos
Descobri a única coisa errada
Que realmente fiz na vida.
Meu grande erro,
Meu único erro
Foi covardemente nascer.
Poderia eu ter abortado da vida,
Pois a vida para mim e por hora
Não passou de um grande aborto.
Excelente poema brother! Mais uma vez, parabéns!
ResponderExcluirNão ando comentando muito aqui, mas to sempre lendo!
Deixou uma mensagem uma profunda no final, gostei bastante!
Abraço!