quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Luciana ou Pseudo-Soneto

Com que alegria contemplo teu rosto
E em que euforia admito teu olhar...!
Na boca finjo conhecer o gosto,
O afago mítico de um falso beijar.

Se não me olhas, mata-me em desgosto.
Será que sentes meu coração palpitar?
Anseio-te linda! Sigo entregue e exposto...
Oceano apaixonante onde tenciono naufragar.

Desejo-te num querer imaculado, impoluto!
Contra impulsos carnais, em vão, luto.
Mas como ei de vencer tua essência praiana
Se nesse combate prefiro mil vezes fenecer?

Basta! Ao teu feitiço ei de me render:
Oscular-te-ei inteira, deidade Luciana.

Um comentário:

  1. Nossa que legal seu blog.
    Adorei ver o meu poema aqui.rs
    Guardo com muito carinho... Obrigadaa


    Luciana Marques.

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