terça-feira, 16 de novembro de 2010

São Paulo Capital

Vivo em ti a não querer-te,
E inevitavelmente, trato-a com desdém!
Não suporto mais teu cheiro e teu calor
E já não sei como tratar-te bem.
E pensar! Quantas vezes jurei te amar?!
Quantas vezes quis a ti, acima das outras?!
Desde sempre fiz de ti o meu mundo,
Mas hoje, não. Hoje não.
Saibas: Estou deveras apaixonado
E tão abruptamente não é teu meu bem querer.

Não ligas? Ah, realmente, que te importa?!
Menos um dos teus milhões?
Teus de fato ou adotados em teu ventre pútrido?
Mas faço questão que saibas, podre!
Tem dias contados a tua não-vida.
És deprimente em demasia,
És desgraçada e sem perdão.
Tenho-te ódio, repugnância!
E hoje, a única coisa que te quero
É distância.

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